quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Ler e escrever, os exercícios do saber


Escrever sempre foi um desafio para o homem, não pelo simples fato de unir letras, palavras e frases em um texto, mas pelo desafio de se discutir de forma coerente, um tema proposto, deixando sua opinião, fazendo o uso de argumentos fundados. Como criar uma redação que agrade ao outro? Que será avaliada? Que preencha requisitos mínimos para que seja considerada ‘boa’ ou ‘ótima’? 
Ler, ler muito. Essa é a melhor arma para se escrever e escrever bem. Quando lemos muito, aprendemos a compreender melhor o mundo em que vivemos, ganhamos maior capacidade de concentração, pois, somente se concentrando somos capazes de entender um texto. A leitura nos faz absorver conteúdo, nos faz aprender como são escritas corretamente as palavras, como frases são montadas, como é desenvolvido um texto na linguagem culta, nos ensina a como usar corretamente a pontuação e formular um bom texto. Então ler, seja o que for, sempre lhe fará aprender a escrever. Por outro lado, se desejamos compreender sobre determinado tema ou assunto, se desejamos chegar a uma opinião pessoal sobre algo, existem algumas fontes de leitura que são mais ricas em conhecimento, como o jornal (até mesmo o jornal da TV, que passa informação e não é lido), livros direcionados que discutem temas específicos, ou até mesmo revistas, ou sites jornalísticos. As fontes para se conseguir conhecimento são infinitas. Mas o mais importante no momento em que se faz uma leitura, é usar o seu senso crítico, para assim chegar a sua opinião sobre o fato, tema, ou assunto discutido. Não aceite passivamente o que uma única fonte lhe passa sobre o assunto. Procure outras fontes, questione, entenda o outro lado da moeda. Assim, usando seu senso crítico e a lógica, você encontra argumentos que sejam fundados para poder desenvolver um bom texto ou redação.
Escrever deve ser um exercício diário. E isso conta, até mesmo, com o uso de um diário pessoal. Narrar numa folha de papel como foi seu dia, os acontecimentos do mundo, da sua cidade, seu bairro e das pessoas a sua volta. E é possível fazer treinos onde um dia seja narrado em primeira pessoa; e dias que seja narrado em terceira pessoa, e até, talvez, como um jornalista que analisa o ocorrido. Quem quer melhorar sua escrita, poderia escolher uma notícia do dia e escrever sobre ela, colocando no texto seu ponto de vista. Isso não somente treina a sua escrita, como também desenvolve a capacidade de debater temas, além, é claro, de já estabelecer sua visão sobre aquele fato, tema ou assunto. Deixando-o preparado para um teste futuro, como o E.N.E.M, por exemplo.
Quando chega o grande momento de ser analisado, julgado e corrigido, como quando participamos do E.N.E.M ou do vestibular de uma universidade, é quando se percebe os erros cometidos. A leitura te faz ter um domínio maior da norma padrão da língua escrita, cria em você uma capacidade maior de concentração e interpretação, então você entende o que é pedido e sabe como montar um texto, usando a norma padrão de escrita, mas o mais importante: é dominar o tema proposto. De nada vale conhecer bem as palavras, pontuação, forma de escrita padrão, se não sabe nada sobre o tema proposto para escrever. Esse é o maior desafio, saber um pouco de tudo, absolver conhecimento, estar ligado no que está acontecendo no mundo, e claro, ter uma opinião formada sobre isso, com bons argumentos. Entender os prós e os contras do assunto e saber criar propostas para resolver o problema.
Então, de modo geral, um candidato que deseja se sair bem no E.N.E.M. em um vestibular de universidade, ou mesmo em uma entrevista de emprego, precisa ter uma disciplina diária que envolva leitura crítica (com conteúdo) e escrita.
R.S.Boning

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