segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Confusão Inicial

Ai só porque o garotinho não tem braços, eu não posso reclamar?



   Exatamente! 
    Na verdade, reclamar você pode, sim, pode postar sua irritação no facebook, pode mostrar para todos como sua vida é uma droga e como tudo só dá errado. Pode mostrar como você está 'mutilado' por dentro, como tudo o que faz não dá certo e como parece que todos se esqueceram de você...

     Mas de verdade, do que isso adianta? 
     Vai mudar o problema? 
     Vai resolver as coisas?

     A necessidade da 'pena' alheia te fará melhor? 
     Seu problema é mesmo assim tão grande?
     Não poderia ser maior ou pior?

    Percebo isso em pessoas que estão com câncer no hospital, lutando pela vida, pergunte quais delas quer sua 'pena'? 
      Pergunte quais delas desistiram?
    Elas se apegam a quem passa força, a quem as coloca pra cima. Choramingar pelos cantos não muda nada, é preciso lutar!

    Quer resultados? Lute... Ninguém carrega uma cruz mais pesada do que não possa suportar! E também não é obrigado a carregar sozinho, com isso não quero dizer que deva sair choramingando pedindo ajuda e falando do seus problemas pra todos. Quem te conhece e te ama, de verdade, vai te ajudar, não é preciso nem pedir, não é preciso nem chorar. 
     Mas o que é mais importante, abrir mão de querer ser vítima do mundo. De desejar 'pena'. 
     Não quer mais o problema? Então enfrente, resolva o problema. Resolva-o dentro de você.

   Você poderia estar morando em baixo da ponte agora! Poderia estar passando fome e cede no sertão! Poderia estar morrendo em uma cama de hospital! Mas não, você tem uma casa, comida, saúde, uma família, um cobertor em noites frias, pernas para ir onde quiser, para trabalhar e conquistar o mundo. 
    Mesmo assim não está bom? 

    Pare de chorar pelo o que não tem (acorde cedo, tome um banho e lute) e agradeça pelo o que tem!
    Ficar parado, culpando o mundo, não muda.
    Mais atitudes e menos palavras! 

    Se lutasse pelos seus sonhos com a mesma intensidade que chora por não realizá-los, veria a diferença.
    O mundo não precisa de você, você precisa do mundo! 

    Então erga a cabeça, levante e caminhe.
    Esqueça os problemas o passado e sorria.
    Se acha difícil, você não está sozinho.
    Tudo embola na minha mente, volta a confusão inicial!

R.S.Boning.

sábado, 12 de julho de 2014

Quase pronto!

Meu quarto livro, "O MUNDO DO GIGANTE DE OLHOS AZUIS", está quase terminado e com isso vem a conclusão da capa...
Esse quarto livro será lançado de forma independente, antes mesmo de lançar o segundo volume de "AS PEDRAS DE ADÃO" que tem como subtítulo "A PASSAGEM".



A capa do livro tem algumas características que só quem ler irá entender. Como o símbolo do GEC, que nada mais é do que O GRUPO ESPACIAL COSMONAUTA, que pertence a família mais rica do planeta, a família Blackwell. O GEC é um dos projetos da Blackwell Enterprise, onde o personagem principal, Calisto, faz sua inscrição para participar das eliminatórias que o levarão até a primeira nave espacial tripulada que deixará o planeta, Casulo 1.


O livro conta com muitas aventuras, tendo em mente que a maior delas pode ser o fim do planeta onde Calisto vive. E onde ele é o responsável para tentar salvar o seu mundo. O mundo no qual, nada mais é do que o olho de um Gigantesco Ciclope.


Espero que gostem desse meu novo trabalho!
R.S.Boning.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

As Pedras de Adão: A Passagem ~CAPA~

Acabei de receber a arte da capa do meu segundo livro "As Pedras de Adão: A Passagem". Feita novamente pelo capista Felipe Alves de Moraes (AF - Capas); 


As Pedras de Adão: A Passagem / R.S.Boning
A capa se baseia no trecho do livro à seguir:

Há quinhentos metros de distância, um exército de viquingues enfurecidos, vinha correndo ao encontro deles, agitando espadas e gritando de ódio. Como Adão havia dito, aquele seria o fim de todos, seriam presos e cada um sofreria sua sentença de morte prometida.
Enquanto os viquingues se aproximavam, imponentes, algo surpreendente aconteceu: Baví, o cachorro de Adão, mesmo lhe faltando uma das patas, começou a correr vacilante e manco em direção ao nada. O cachorro latia descontrolado e corria sem destino certo.
– Que esquisito – disse Arthur – parece que já vi essa cena antes.
– Não só você – concordou Adão – eu também já vi isso antes.
O cachorro corria descontrolado e parecia sem rumo, mas Adão e Arthur sabiam onde ele estava indo.
– Isso aconteceu no dia em que lhe dei ele de presente – informou Arthur, se recordando e começando a correr, assim como os outros, atrás do cachorro – eu vim aqui, nesse curral e lhe dei o Baví, em seguida, ele partiu correndo acelerado feito um louco, você foi atrás dele, mesmo eu te dizendo que ele iria voltar...
– ...e eu corria atrás dele – Adão continuou a narrar o acontecido – chamava-o de vez enquanto, mas ele não parou ou mudou o seu rumo. Ele me levou para dentro de uma floresta...
Todos adentraram uma floresta. Tudo acontecia conforme Adão narrava:
–  ...de repente ele parou – continuou Adão, vendo o cão repetir o mesmo movimento de meses atrás, quando o ganhara – ele latia descontrolado para o nada. Quando me aproximei, percebi que na frente dele havia um buraco muito fundo, buraco em um tronco de uma árvore que estava separada das outras, e eu o chamei: “Baví” – o cachorro olhou para Adão por um momento e voltou a enfiar sua cabeça no buraco, voltando a latir – O buraco era enorme, e parecia ser sem fim.
Arthur tirou Baví da frente do buraco, para que todos vissem o que Adão narrava.
– Com certeza – disse Adão, não acreditando ele mesmo que esteve perto todo esse tempo – esse buraco seria uma boa passagem para Armistice.
– Seria? – perguntou Matheus – Esse foi o único possível buraco que encontramos que pode ser a passagem para Armistice, e mesmo se não for, eu o encaro para fugir daqueles viquingues.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Desabafo Desgostoso da Realidade

   Acabei de ler os cinco capítulos finais do meu terceiro livro, que também é o final da trilogia de As Pedras De Adão: Os Versos Andreais. E gostei muito do que li, me senti um espectador da minha própria arte. Quando termino um livro eu não consigo acreditar que eu escrevi tudo aquilo, que todo aquele mundo novo surgiu da minha mente, que cada palavra foi pensada minunciosamente. Que cada letrinha (E são muitas) foram digitadas pelos meus nada ágeis dedos. Eu seguro aquele tijolo feito de páginas nas minhas mãos, mas não dá pra acreditar que eu fiz... Quando começo, penso que não serei capaz, mas então escrevo e tudo flui tão naturalmente. Eu não sou um ótimo autor, talvez nem mesmo seja bom autor. Meu livro nem é um bom livro. Mas eu amo o mundo que criei. Bolivar, Àpuros, Orug: são cidades fictícias que adoraria visitar fisicamente. Adoraria lutar uma batalha contra os Viquingues ou Ascos. Adoraria controlar As Pedras de Adão. Eu nunca escrevi e lancei um livro pensando em ficar rico e/ou se tornar um best-seller. Não me sinto superior a ninguém por ter feito isso. Porque todo mundo tem vários livros à escrever, só não sabem como começar. Mas eu fico feliz comigo mesmo, e viajo no meu mundo. Eu sou maluco, eu sei. Muitas pessoas pensam isso de mim. Mas cara, sou um maluco beleza. Viajo sem nenhum tipo de droga (apesar dos livros serem viciantes), eu faço isso. Viajo pra um lugar que eu criei dentro da minha mente, onde todos os meus personagens existem. Onde, apesar de muitas loucas ocorrerem, existe ordem! Eu sou maluco, eu sei. Eu sou maluco, mas sou feliz. Imaginação não é prisão, é liberdade, pra criar mundos, pra viver sua vida e dividi-la com quem se ama. A cada livro eu vivo uma vida diferente, a cada livro eu morro e renasço várias vezes. A cada livro eu aprendo que tudo isso REAL, é assustador. Tele Jornais me assustam, corrupção me assusta, desamor me assusta, abandono me assusta. E então dizem: Rondi, mas a vida é assim, o mundo é assim. Essa é a realidade.
   Isso é realidade? As noticias que vejo na TV são reais? O rumo que a politica do Brasil leva é real? As loucuras no transito, mendigos na rua, assaltos, bala-perdida, hospitais aos ratos? Isso é a realidade? E se eu não quiser aceitar isso? Posso lutar sozinho contra isso? Como consigo mais soldados para minha batalha? Eu sou maluco?
   Eu vejo os problemas do mundo sim! Fico trancafiado atrás de livros? Sim, eu fico. Fujo da realidade? Sim, eu fujo. Porque não sei como lutar contra isso. Não mais sozinho. Eu não aguento só. Então eu me perco em um labirinto com mais saídas, do que a própria realidade. Porque eu já estou tão louco, que não consigo aceitar que uma pessoa mata uma criança pra ficar com uma herança. Que um país gasta bilhões para construir um estádio de futebol, enquanto nossas crianças registram 'ignorância' em seus cadernos, enquanto as pessoas anseiam a morte em corredores de hospitais. Eu queria poder ajudar, eu queria poder fazer algo que mudasse tudo. Queria que o bem vencesse no final, como nos livros. Mas o problema não sou eu. Aliás, o problema é muito maior. Eu poderia escrever um livro falando somente disso.
   Eu não sou um acomodado, sou um desertor desse mundo. Eu vivo muitas mentiras, mas não sou um mentiroso. Sou mais vencedor em escolher uma realidade alternativa, do que viver programado e seguindo normas de uma sociedade falida, que também lhe empurra a mentira e de certa forma uma realidade forjada e feliz guela a baixo. E se talvez pensem por um instante que minha vida está sendo desperdiçada. Eu vejo como investimento. Aliás, ao pensar na morte, penso no que levarei daqui, se não apenas o conhecimento deste teste celestial. Esse é o grande ensaio, pra algo muito maior. Alguns têm papéis importantes, mas estão cagando tudo. Enquanto fico a margem desse rio chamado vida que corre, posso observar, e como bom observador aprendo. Fico em cima do muro, enquanto homens que se dizem sábios querem derrubá-lo, para conseguir mais território.
   Tudo isso que escrevi, veio apenas dos cinco últimos capítulos do meu terceiro livro, que me fez refletir. Talvez nem eu mesmo entenda do que tudo isso se trata, mas no momento em que eu escrevia, faziam muito sentido. Mas como a cada segundo aprendo algo novo que muda tudo, talvez tudo isso dito acima não faça mais sentido. Talvez agora eu vá para uma 'balada', me entupa de tanta vodka, esqueça de todos meus compromissos. Talvez eu roube um carro, talvez eu aprenda a dirigir em segundos, talvez eu fuja com uma funkeira, talvez façamos amor na praia, talvez eu durma até anoitecer, talvez eu seja imprudente e faça tudo isso que não condiz com o meu caráter atual. E talvez assim eu seja visto como "Normal". E não um maluco beleza. Talvez eu me mude para Hollywood e faça filmes ruins e com baixo orçamento, o que é bem mais a minha cara. Talvez eu me apaixone por uma gótica americana que me ensine a falar inglês e me dê dois filhos gêmeos e o direito a nacionalidade estrangeira. Talvez eu seja feliz.
   Mas enquanto a realidade for Real, enquanto o futuro ainda for um nítido TALVEZ. Eu serei eu! O viajante (sem drogas), R.S.Boning.
Obs.: Não revisarei esse texto, nem mesmo irei corrigi-lo. Desconsidere todos os possíveis erros (se é que você leu até o fim). Se você leu até aqui, comente o seguinte comentário: "RatunaMatata".

    Nem era pra ser um texto. Era para ser apenas um post com uma carinha feliz dizendo: "Lí os cinco últimos capítulos do meu livro, estou feliz". Mas se tornou isso, esse desabafo desgostoso da realidade.


R.S.Boning.

segunda-feira, 17 de março de 2014

"A Despedida"

“A Despedida”

As vezes eu me sinto como um homem de lata
Sem um coração no peito mais com medo que partam
A despedida não em algo fácil para encarar
Quando alguém se vai nos resta esperar

Todos estão indo embora
Quem sabe um dia chegue a minha hora
Mas um dia iram retornar
E tudo será festa, vamos comemorar

A despedida é um caso raro
E para nos não existe preparo
Não importa pra onde vão
A cada “tchau” levam meu coração

As vezes são amigos, mulheres ou familiares
Podem ser namoradas, ou amigos escolares
Mas eles se vão...

R.S.Boning

quinta-feira, 13 de março de 2014

O Mundo do Gigante de Olhos Azuis: O Primeiro Capítulo do Meu Mais Novo Livro...

1. Todos têm um sonho.
Sempre, desde que eu me lembro como gente, a Blackwell Enterprise manda em tudo. A empresa é a maior do nosso planeta, ela comanda a distribuição de energia e água, internet, sinais de celulares, equipamentos eletrônicos e todos os meios de comunicação. São os fabricantes de todos os carros e naves que rodam pelo planeta, além da calçada eterna. Mas acima de tudo, eles são donos do GEC – o Grupo Espacial Cosmonauta.
O GEC nada mais é do que a maior organização do planeta. Eles tentam a todo custo mandar uma nave tripulada para fora do planeta, descobrir os mistérios do Universo, e, talvez, até descobrirem uma nova forma de vida além de nós, mas essas tentativas nunca deram muito certo. As naves sempre estouram quando atravessam a atmosfera. Claro que todas as naves nunca estavam tripuladas, porque já foram muitas tentativas e com isso, os Blackwell já teriam exterminado toda a população do planeta.
Eles trabalham com esse negócio há muitos anos, esse é o ar que a família Blackwell respira desde que Aristo, o fundador de tudo, criou algo chamado ‘energia’. Na verdade ele não a criou, ele simplesmente conseguiu, como poderei dizer? Manipulá-la e produzi-la em série à partir de algo que ele batizou de ‘motor’.
Acho que cada um tem um sonho, e o sonho de Aristo era mudar o nosso mundo.
Eu não sei definir energia, não sei o que é um raio ou como eles se formam, mas sou esperto suficiente para não ficar embaixo de uma árvore durante uma tempestade com raios que riscam o céu com sua fúria. Talvez, mais esperto do que entender um raio, seja respeitar a sua grandeza e força diante de nós. Mas Aristo, com o seu absurdo conhecimento e controle dessa indefinível e inexplicável criação, conseguiu isso, mudou o nosso mundo. Em 20 anos passamos de: “A luz de velas” para: “Os energizados”. Eu não passei por esse período de transição e evolução da tecnologia, quando nasci já existia tudo disponível. Mas meus pais me contam o que meus avôs contaram para eles e o que em parte viveram na infância também.
Não demorou muito para que tudo o que temos hoje passasse a existir. Começou com a lanterna, a capacidade de levar a luz para todos os lugares, depois o rádio e a aptidão de se comunicar à distância. Então as casas foram todas ‘energizadas’, ganhamos luz, iluminação nas ruas. Surgiram carros, em mais alguns anos, vieram as naves, TVs e água encanada. Os Blackwell mandaram satélites para fora da órbita do Planeta e tudo deslanchou. Nos tornamos uma nova espécie de seres humanos, mais desenvolvidos, mais inteligentes. Só os melhores conseguem entrar na Blackwell Enterprise e trabalhar na área administrativa e de criação. Eles sempre criam um novo desafio  interno e tentam resolvê-lo.
Foi então que a maior dúvida surgiu: “De onde viemos?” Todos queriam a resposta, e os Blackwell prometeram respondê-la. Aristo sabia que a resposta para todas as perguntas está por ai, do lado de fora, esperando para ser encontrada. Então ele disse que precisávamos saber se estávamos sozinhos, se não existiam outros mundos além do nosso. Foi então que a primeira nave espacial surgiu, com o propósito de levar o homem para fora do planeta e encontrar tais respostas. Mas como disse, as naves estouravam quando passavam pela atmosfera. “A massa delas é muito maior do que a massa de um satélite, por isso estouram”. Essa era a explicação de Aristo. Mas essas explosões só aconteceram até a semana passada, quando finalmente uma nave rompeu essa barreira invisível e azul chamada céu.
Aristo já está morto há 150 anos e não pôde ver o progresso que seu bisneto, Richard Blackwell fez. O único herdeiro do maior império do mundo realizou o sonho do homem mais genial que esse planeta teve a honra de conceber. 170 anos após a dúvida “De onde viemos?” ser lançada, parece que é a primeira vez que ficamos mais próximos da resposta. Eu até me corrigiria e ao invés da palavra ‘resposta’ usaria a palavra ‘verdade’.
Acho que os sonhos movem o mundo, e eu desejo que o meu sonho possa fazer a diferença.

Terminei de ler o meu texto proposto para a aula do dia, com o tema sendo a noticia dada ontem, em todos os jornais: que os Blackwell tinham conseguido levar uma nave para fora do planeta, sem fazê-la ficar em pedacinhos e em chamas. A nave não estava tripulada, é claro, mas pretendiam fazer isso em breve e as inscrições para os possíveis tripulantes/voluntários estavam abertas.
Esse não era apenas o tema da minha redação, ninguém falava de outra coisa no mundo todo. Quando acabei de ler o meu texto, meu professor me olhou com uma expressão confusa, um misto de espanto e orgulho. Mas ao invés de me elogiar ou criticar, ele simplesmente preferiu perguntar:
— E qual é o seu sonho, Calisto? — Ele se referia à última frase do meu texto.
Eu respondi sem nem ao menos precisar digerir a pergunta:
— O meu sonho — Fingi um suspense. — Meu sonho é ser um dos tripulantes dessa nave.

R.S.Boning.

domingo, 9 de março de 2014

Terra do Nunca

Pra quem não sabe, além de escrever livros eu também componho músicas e depois de muito tempo voltei a compor, essa nova música tem muito de mim e fala muito sobre os apaixonados pelas histórias clássicas. A música se intitula "Terra do Nunca"...

“Terra do Nunca”.

Compositor: R.S.Boning


Perseguindo um coelho veloz
‘Tic-tac’ o relógio soou
As sereias me encantam com a voz
Mão de gancho, um pirata eu sou

A maça envenenada comeu
Ao sono eterno condenada está
No unicórnio alado, Romeu
Com um beijo já vem lhe acordar

Pré-refrão:
(Todos sabem que é um conto de fadas
E que no fim tudo fica bem
A meia noite o feitiço acaba
Mostrando a maldade que você também tem).

REFRÃO:
[Imagine-se acordando de um sonho
E o que viveu não passou de loucura
Um menino na terra de homens
Um Peter pan na terra do nunca]

Pós-refrão:
(Ninguém sabe, mas é um conto de fadas
E ao fim nem tudo fica bem
A meia noite a vida começa
Mostrando a maldade que você também tem).

R.S.Boning.