segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Seja o Cisne

O texto a seguir não é meu, mas é perfeito:


    "Talvez o maior desafio da vida moderna seja sermos nós mesmos em um mundo que insiste em modelar nosso jeito de ser. Querem que deixemos de ser como somos e passemos a ser o que os outros esperam que sejamos. Aliás, a própria palavra “pessoa” já é um convite para que você deixe de ser você.
     “Pessoa” vem de “Persona”, que significa “máscara”.
   É isso mesmo: coloque a máscara e vá para o trabalho. Ou vá para a vida com a sua máscara. Talvez o sentido do elogio: “Fulano é uma boa pessoa”, signifique na verdade: “Ele sabe usar muito bem a sua máscara social”.
    Mas qual o preço de ser bem adaptado?
   O número de depressivos, alcoólatras e suicidas aumenta assustadoramente. Doenças de fundo psicológico como síndrome do pânico e síndrome do lazer não param de surgir. Dizer-se estressado virou lugar-comum nas conversas entre amigos e familiares. Esse é o preço.
Mas pior que isso é a terrível sensação de inadequação que parece perseguir a maioria das pessoas. Aquele sentimento cristalino de que não estamos vivendo de acordo com a nossa vocação. E qual o grande modelo da sociedade moderna? Querer ser o que a maioria finge que é. Querer viver fazendo o que a maioria faz.
   É essa a cruel angústia do nosso tempo: o medo de ser ultrapassado em uma corrida que define quem é melhor, baseada em parâmetros que, no final da pista, não levam as pessoas a serem felizes. Quanta gente nós não conhecemos, que vive correndo atrás de metas sem conseguir olhar para dentro da sua alma e se perguntar onde exatamente deseja chegar ao final da corrida?
   Basta voltar os olhos para o passado para ver as represálias sofridas por quem ousou sair dos trilhos, e, mais que isso, despertou nas pessoas o desejo de serem elas mesmas.
Veja o que aconteceu a John Lennon, Abraham Lincoln, Martin Luther King, Isaac Rabin…
É muito perigoso não ser adaptado!
   Essa mesma sociedade que nos engessa com suas regras de conduta, luta intensamente para fazer da educação um processo de produção em massa. A maioria das nossas escolas trabalha para formar estudantes capazes de passar no vestibular. São poucos os educadores que se perguntam se estão formando pessoas para assumirem a sua vocação e a sua forma de ser.
   Quantos casos de genialidade que foram excluídos das escolas porque estavam além do que o sistema de educação poderia suportar. Conta-se que um professor de Albert Einstein chamou seu pai para dizer que o filho nunca daria para nada, porque não conseguia se adaptar. Os Beatles foram recusados pela gravadora Deca! O livro “Fernão Capelo Gaivota” foi recusado por 13 editoras! O projeto da Disney World foi recusado por 67 bancos! Os gerentes diziam que a idéia de cobrar um único ingresso na entrada do parque não daria lucros.
   A lista de pessoas que precisaram passar por cima da rejeição porque não se adaptavam ao esquema pré-existente é infinita. A sociedade nos catequiza para que sejamos mais uma peça na engrenagem e quem não se moldar para ocupar o espaço que lhe cabe será impiedosamente criticado. Os próprios departamentos de treinamento da maioria das empresas fazem isso. Não percebem que treinamento é coisa para cachorros, macacos, elefantes. Seres humanos não deveriam ser treinados, e sim estimulados a dar o melhor de si em tudo o que fazem.
   Resultado: a maioria das pessoas se sente o patinho feio e imagina que todo o mundo se sente o cisne. Triste ilusão: quase todo mundo se sente um patinho feio também.
Ainda há tempo! Nunca é tarde para se descobrir único. Nunca é tarde para descobrir que não existe nem nunca existirá ninguém igual a você.
   E ao invés de se tornar mais um patinho, escolha assumir sua condição inalienável de cisne!"
   Pense nisso!!!

Seja o Cisne
Roberto Shinyashiki

domingo, 25 de novembro de 2012

21 Voltas em torno do Sol.

   Lembro-me de quando completei 10 anos, uma idade redonda, fechada. DEZ.
   Ano passado completei 20. Eu não ligo muito para aniversários, naquele dia nem me interessei muito. Fizeram uma festa surpresa para mim e eu só fui me dar conta de como o tempo passou, quando olhei para o bolo. O número 20 na forma de velas me acordou para a realidade. Cara, eu não estava com 50, 60 ou 80 anos, mas mesmo assim me sentia velho. Eu acreditava que aos 20 anos eu já teria feito alguma diferença no mundo, mudado algo para melhor, mas eu não tinha feito nada.
   Algumas pessoas se preocupam com status social, mídia, boa profissão, estabilidade, grana, ter o primeiro carro ou moto, sei lá, nessa idade as pessoas pensam nelas. E eu não queria isso, eu queria fazer algo diferente, mas não fiz, eu olhei para as velas em cima do bolo, olhei para aquele número vinte grandão e pensei: "Eu não fiz merda nenhuma para o mundo, completei duas décadas nesse planeta e não fiz nada significante!" Eu fiquei frustrado, mas guardei isso para mim.
   Mas eu estava enganado. 29 dias depois, no dia 25 de dezembro de 2011, percebi que eu havia feito algo fantástico e nem ao menos havia notado enquanto fazia. Com 20 anos e 29 dias de vida, na noite de natal de 2011, eu terminei meu primeiro livro. Ai você pensa: "Nossa, que impacto grande sobre o mundo, pessoas escrevem livros todos os dias, livros são publicados aos montes por ai, o que isso tem de especial?"
   Escrever um livro, pode ser algo insignificante para muitas pessoas, mas elas não sabem o que um livro é capaz de fazer! Um livro é capaz de muitas mudanças, mudanças boas. Como diria o grande escritor Eça de Queiroz: "Só um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo."
   E agora, eu já tinha a chance de fazer uma minima diferença no mundo. Tinha um livro escrito, só precisava lançá-lo. E eis que depois de muitos papéis e burocracia, meu primeiro livro será lançado. Mais uma vez, isso se concretizará um mês após meu aniversário de 21 anos, mas o que há de ruim nisso.
   Por isso, hoje, dia 26 de Novembro de 2012, não estou apenas feliz por estar completando 21 voltas em torno do sol, estou feliz, pois, por mais que seja pouca a visibilidade, meu livro será lançado e poderá passar um pouco de conhecimento, aprendizado e cultura a crianças, jovens e adultos do Brasil, e quem sabe, do mundo todo. Hoje, com 21 anos, posso dizer: "Fiz uma pequena diferença, fiz algo (por mais que pequeno) para o mundo".
   =)

domingo, 18 de novembro de 2012

É ou não é quase um Trailer Book?

   Antes de mais nada, gostaria de agradecer imensamente a Bruna Araújo. Eu mesmo já havia tentado fazer um trailer book, ou mesmo um pequeno vídeo falando sobre a história, mas não havia conseguido. É complicado, porque queria que ficasse ótimo, que mostrasse realmente a história. Tentei de várias formas, mas desisti de fazer.
   Mas eis que uma fã do livro (que ainda nem o leu), fez uma espécie de história em quadrinhos. Era uma narração simples, na verdade ela pegou partes da Sinopse do livro e criou o quadrinho. Ela fez uma sequencia de desenhos, no paint mesmo, acho que por isso fiquei tão fascinado. Não eram desenhos profissionais e cheios de detalhes gráficos, eram simples e em "palitinhos", literalmente falando.
   Acho que foi exatamente isso que me encantou, a simplicidade. Uma coisa tão simples e que deu um efeito tão gracioso, que não poderia ser passado em vão. Eu já tinha a ideia do vídeo, então, utilizei as imagens feitas por ela e criei o vídeo. E não é que o resultado ficou bom.
   Uma boa musica de fundo, efeitos de transições entre as imagens, efeitos de movimento e o texto, deram 'vida' a minha história. Esperam que se divirtam assistindo, da mesma forma que me diverti editando o vídeo. E mais uma vez, obrigado pelas Imagens, Bruna.



A seguir, os quadrinhos criados pela Bruna, espero que gostem como eu gostei.


R.S.Boning.

domingo, 4 de novembro de 2012

Escrever um livro X Problemas de saúde.

   Será que quando você escreve um livro, pode afetar a saúde de alguém?

   Sinceramente essa deve ser uma pergunta fácil de responder. Um livro prejudicar alguém, seria o mesmo que você se apaixonasse por uma vaca! Impossível, mas será mesmo?
   Livros são fantásticos. Te levam para um mundo inimaginável, cheios de suspenses, emoções, tragédias, dramas, aventuras... Tudo bem, livros são ótimos. Todos os médicos, professores e intelectuais, incentivam as crianças a leitura. Ler faz bem para a mente, para o aprendizado, para a criação do senso critico, para o desenvolvimento social. Ou seja, livros não possuem nenhum ponto negativo.
   Mas agora, gostaria de narrar alguns acontecimentos estranhos que estão ocorrendo comigo. São alguns fatos que chamaram minha atenção ao ponto de fazer essa pergunta a mim mesmo: "Será que quando você escreve um livro, pode afetar a saúde de alguém?" Eu não sei se tem alguma ligação, mas comigo, na verdade não comigo, é com minha mãe que coisas estranhas acontecem.
   Como havia narrado na publicação anterior, terminei de escrever meu primeiro livro no hospital. Minha mãe levou um tombo, que criou um coágulo de sangue (trombo) em sua perna, esse fato se chama trombose. Em seguida, esse coágulo se desprendeu e entupiu as veias de seu pulmão, criando uma embolia pulmonar. Tive que terminar o primeiro livro no hospital. 
   Assim que o ano de 2012 começou, engatei no segundo livro "As Pedras de Adão - A Passagem". Esse livro ficou bem maior do que o primeiro, mas o terminei mais rápido, pelo fato de ter concluído os estudos no ano anterior, assim, tenho todas as noites livres para escrever (contando que trabalho de manhã e a tarde). O segundo livro já esta terminado e eu estou corrigindo-o, mas não é isso que quero dizer.
   Terminei o segundo livro no dia 15 de Outubro de 2012, e a um ou dois meses antes, estava no processo de termino do livro. Faltava escrever ainda uns 8 ou 9 capítulos, e eis que no fim do livro, exatamente como no primeiro, minha mãe começou a passar mal. Ela começou a inchar de forma inexplicável.  Sua barriga ficou tão grande que poderia se dizer que ela estava pronta para dar a luz. Quando foi levada ao hospital (mais uma vez), passou por uma bateria de exames. Os médicos desconfiavam que ela poderia ter algum problema no estômago, alguma gastrite ou ulcera. Fizeram uma endoscopia, e descobriram que ela tinha varizes no esôfago (nunca tinha ouvido falar nisso antes).
   Mas o problema dela não era apenas esse, descobriram que o figado dela estava num tamanho exagerado, e depois de exames mais precisos, descobriram que ela também estava com cirrose. Cirrose geralmente é doença de bêbados e minha mãe nunca bebeu. Com mais alguns exames, descobriram que a cirrose foi causada por uso excessivo de remédios controlados e fortes, que geraram uma hepatite medicosa que não foi descoberta e tratada, e assim, causou uma cirrose. A noticia acabou comigo, toda a minha capacidade criativa desapareceu. Eu só pensava em doença, apesar de querer terminar meu segundo livro logo. Foi ai que fiz a conexão e liguei os fatos, pensei: "Quando terminava o primeiro livro minha mãe sofreu uma trombose e embolia pulmonar, e agora que estou terminando o segundo, ela descobre varizes no esôfago e uma cirrose".
   Sei que isso tudo pode ser apenas loucura da minha cabeça, mas inegavelmente é assustador e muita coincidência. Estou até com medo e receio de começar a escrever o terceiro e último livro da série.
   Agora minha mãe já está em casa, faz o tratamento da cirrose com remédios e aguarda a decisão do médico sobre o problema das varizes. Além disso, ela está muito bem.
   Mas continuo com a minha duvida: "Será que quando você escreve um livro, pode afetar a saúde de alguém?"
R.S.Boning

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Como terminar de escrever um livro em um hospital

   Muita gente ai pensou:
Esse cara é doido? Terminar de escrever um livro em um Hospital? Que história é essa?
    A criação do primeiro livro, foi algo inimaginável. Eu comecei a escrever as Pedras de Adão - Os Sonatas, no dia 11 de Setembro de 2010. No aniversário das torres gêmeas, eu sei. Comecei a escrever o primeiro livro em papel mesmo. Não tinha tanta técnica em digitação no computador, e escrevia de lápis, assim poderia apagar e escrever novamente, caso errasse.
   Escrever no papel é formidável, e aconselho aos iniciantes a escritores, que façam exatamente isso. Quando você escreve no papel, é como um rascunho, apesar de tentar fazer da forma mais perfeita possível, você sempre erra. Quando eu escrevi umas 170 páginas no papel, desisti. Minhas mãos doíam,  era cansativo, então percebi que era hora de passar para o Word. Comecei a digitar o livro, e apesar de ter escrito 170 páginas no papel, quando passadas para o word, tornaram-se míseras 45 páginas. Mas não foi isso que me intrigou.
    A parte mais fascinante, era poder criar coisas novas e que eu nem havia percebido da primeira vez que escrevi. Eu estava corrigindo meu livro e digitando-o simultaneamente. E isso é muito bom. Quando terminei esse processo de digitalizar o que estava no papel, já havia criado um estimulo para digitar. Agora, eu não precisava mais escrever no papel, escrevia diretamente no computador. Cheguei até o capítulo 4 e em seguida, engatei em um namoro. Todos sabem, como namoros são exaustivos e tomam o tempo da gente, não é? E assim, As Pedras de Adão ficou parado no computador, até que o namoro terminou.
   Quando voltei a escrevê-lo, foi mágico. Poderia retomar e terminar algo que seria tão gratificante e recompensador, quanto um namoro. Apostei no meu livro novamente, e escrevia aceleradamente e apaixonadamente. Era ótimo voltar a viver naquele mundo mágico, que se moldava de acordo com as minhas escolhas. Era melhor do que um mundo já criado, cheio de regras, onde o mal vencia e o amor era apenas uma palavra. Eu estava preparado para reescrevê-lo, como talvez, eu nunca estaria em outra oportunidade.
   Terminava um capítulo atrás do outro, a imaginação fluía junto com a história. Quando estava escrevendo o capítulo "13 - Primeira Aula de Alquimia", foi quando aconteceu o fato que me levou ao hospital. Minha mãe caiu de um barranco, rompendo um coágulo de sangue que se alojou em seu pulmão, transformando uma trombose, em uma embolia pulmonar. Ela teve que ser hospitalizada, foi parar no C.T.I. e tudo. Assim que seu quadro de saúde melhorou, ela foi transferida para um quarto, onde ficou em observação, mas o hospital exigia que ela tivesse um acompanhante. E adivinha quem foi???
   Fui fazer companhia para minha mãe no hospital. Mas claro que meu livro não iria ser abandonado. Peguei o notebook da minha cunhada emprestado, e encarei o hospital. Confesso que odeio hospitais. O cheiro de álcool me causa falta de ar, sem contar, que é um ambiente triste, onde ocorrem mortes, onde pessoas definham até o último suspiro de vida. Aquele ambiente era deprimente, e tinha anseio de que talvez, atrapalhasse minha criatividade e raciocínio. Mas não foi problema.
   Apesar do estado de saúde ruim, minha mãe foi uma ótima acompanhante. Pude escrever sem nenhum problema. Tinha uma rotina a seguir: acordava bem cedo (as enfermeiras aplicavam o remédio e entregavam o café logo de manhã). Em seguida, escrevia até o horário do almoço, fazendo pausas apenas para atender aos pedidos de minha mãe. Logo depois do almoço, dava uma volta na praia (Tive a sorte do hospital ficar do lado da praia. Apesar de não ser muito fã de praia, era uma ótima forma de esfriar a cabeça). Assim que retornava da minha volta na praia, continuava a escrever, só parava para o jantar. 
     E assim meus dias foram passando. 
   No dia 25 de dezembro de 2011. Natal, eu sei. (Passei o natal no hospital, vejam só). E melhor, terminei de escrever meu livro nesse dia, quer presente maior? Sim, havia presente maior. Minha mãe recebeu alta no dia seguinte e pudemos festejar o ano novo em casa. E que ano novo, não é? Minha mãe venceu uma trombose e embolia pulmonar, venceu um C.T.I. venceu um hospital. E eu venci meus limites, venci minha fraqueza. Consegui conquistar um sonho, havia iniciado um novo ano com um novo título. Não era apenas Rondinelle Santos Boning, havia me tornado R.S.Boning. A partir daquele dia, eu era um escritor.
   E só para perceberem como são grandes as dificuldades enfrentadas por um autor, demorei quase um ano para conseguir uma editora e lançar meu livro. E talvez, se tudo conspirar a favor. No dia 25 de Dezembro de 2012, um ano após o termino do primeiro livro, o meu rebento será lançado oficialmente por uma editora!
     Imaginem a minha alegria, imaginem a minha satisfação comigo mesmo. 
   Assim, deixo uma forma interessante de se terminar um livro. Quando conto as pessoas que terminei meu livro em um hospital, sempre ouço a mesma piadinha:
- Nossa! O livro deve ter ficado sangrento!
   E apesar de tudo, não ficou sangrento, ficou exatamente como eu desejava.

OBS: Durante toda a minha estadia no hospital, minha mãe não fez nem ideia de que eu estava escrevendo um livro.

   Pena eu não ter nenhuma foto que registre esse momento. 
   E essa odisséia louca, dá quase um outro livro. rsrs' Hoje, são apenas lembranças.
R.S.Boning

Inspiração para o livro.

   Muitos me perguntam de onde tirei inspiração para criar "As Pedras de Adão". Deixe-me explicar do inicio:

   Eu sempre tive o sonho de escrever um livro. Vê-lo publicado, nas mãos das pessoas, nas estantes, nas bibliotecas. Essa ideia era mágica, mas não tão simples quanto parece.
   Escrever um livro, não é nem de longe uma tarefa fácil. Conheço pessoas brilhantes, que têm ideias brilhantes, mas não conseguem colocá-la no papel. Eu sabia que com determinação, conseguiria escrever um livro, mas precisava de algo além da determinação, precisava de uma história.
   Desde pequeno - não quero que isso soe a prepotência - era muito criativo e gostava de criar histórias, livros e contos, para meus amigos lerem. A prova disso, é a foto a seguir que contém alguns, dos vários mini-livros que escrevi quando pequeno.


   Claro que todas as histórias que eu criava quando era pequeno, não eram 'boas', analisando de forma lógica. Uma criança, por mais criativa que seja, não possui senso crítico, não possui um bom português e nem escreve como um adulto. Mas analisando pelo lado criativo, eram ótimas histórias, e posso revelar, que usei algumas partes delas, assim como personagens, e coloquei em As Pedras de Adão.
   Pois bem, mas quero contar como me surgiu a inspiração. Como disse, sabia que teria a capacidade de escrever um livro, só não tinha a história. Tentei usar minha imaginação, pensar em algo fantástico e nunca imaginado por outra pessoa. E eis que em um dia, estava assistindo TV e passava o desenho dos padrinhos mágicos.
>É desenho de criança, eu sei, mas enfim, ouvi 
o Cosme dizer algo que ficou na minha mente<

   Cosme, o personagem dos padrinhos mágicos de cabelo verde, disse:
- Eu segurei as pedras de Cher e li os versos Andreais. (Já procurei por esse episódio, mas nunca o encontrei novamente)
   Eu fiquei encantado com essa fala. Sei que é estranho alguém ficar encantado com uma fala, mas eu fiquei. Procurava por uma história, e uma simples fala de um desenho animado, me deu toda a inspiração necessária. Comecei a pensar em um personagem chamado Cher, que criou algumas pedras. Até ai, simples, mas o que essas pedras teriam de especial? Foi ai que entrou o meu fascínio pelos elementos naturais. Eu, quando criança, sempre brincava de poder controlar a água (tem um córrego a 1 metro da janela do meu quarto). Lançava pedras para o alto, e as imaginava me obedecendo. Fazia fogueiras e balançava as mãos como se o fogo me obedecesse. E sempre que soprava uma brisa suave, fechava os olhos e a imaginava fazer o que eu queria.
   Eu era uma criança doida, eu sei. Mas foi então que decidi: Cher iria criar 4 pedras que controlariam os elementos naturais. Mas de onde sairia esse poder? Foi assim, que toda a história foi se moldando na minha mente. Liguei tudo isso a Alquimia, e assim, mais uma pedra surgiu para a minha história, a Pedra Filosofal. E é com ela que é criado o vilão da história. Encaixei 'os versos Andreais' na história (que inclusive  será o subtítulo do terceiro e último livro da série). Andreais passou a ser uma personagem, mãe de Cher
   Ai, agora você deve estar pensando:
- Se o título do livro é As Pedras de Adão, porque o personagem se chama Cher?
   Deixe-me explicar. Quando estava criando a história, contei a um amigo sobre a minha ideia. Que estava escrevendo um livro chamado "As Pedras de Cher", quando ele me disse que 'Cher' soava muito esquisito, e que lembrava-lhe uma cantora de dance rsrsrs'. E assim eu decidi que mudaria o nome, mas que nome usar? Foi então, que me veio a ideia. Qual o primeiro homem a existir no mundo? ADÃO. Então o livro se tornou: "AS PEDRAS DE ADÃO".
  O restante da história foi se criando automaticamente na minha mente, e lugares, personagens, situações e poderes infindáveis, foram ganhando vida no papel. Até ficar pronto o primeiro livro: OS SONATAS.  
   
   Quem poderia imaginar, que de um simples desenho animado, tiraria ideia para um livro? 


R.S.Boning.

   

CAPA =)

Assim que recebi essa capa, fiquei sem palavras!

   Quando abri meu e-mail e me deparei com essa capa, fiquei absurdamente satisfeito.

  Antes de mais nada, gostaria de agradecer ao excelente profissional e gênio da computação gráfica, Felipe Alves de Moraes (Blog do Felipe)

   Eu tinha uma capa simples, que havia feito com um amigo bom em desenho (também gostaria de agradecer a ele). A capa mostrava Adão, montado em sua quimera, queimando pessoas. Meu amigo havia desenhado e eu pintei, ficando assim o resultado:

                          




   O resultado ficou inegavelmente bom (contando que tanto eu, quanto meu amigo, eramos amadores no assunto), mesmo assim, a capa não condizia com os critérios da Editora. O que é uma boa noticia na verdade. Se a capa fosse aceita, eu nunca teria aquela belezinha lá de cima.
   A editora me indicou o Felipe, um ótimo profissional que deixou minha capa impecável, além de criar o mapa e símbolos que seriam anexados ao livro.
   Estou ansioso para a criação da capa do segundo livro rsrs'.

Enquanto isso não acontece, se apaixonem por essa capa linda (agora maior).
OBS:. Falta minha foto e os textos, mas é essa a ideia.


R.S.Boning.